Guardo estes dias andarilhos como um tesouro. Junto-os aos das passadas edições. Voltar às Palavras Andarilhas, ano após ano, é como entrar num tempo redondo, sem pressas, dilatado. Há ecos que continuarão a ressoar em mim concêntrica e infinitamente. A minha gratidão por tudo o que tenho vivido, escutado e aprendido em Beja é eterna.
Foi um privilégio ter podido assistir e fazer parte do programa tão bem tecido pela organização conjunta da Biblioteca Municipal /Câmara Municipal de Beja, Ouvir e Contar, Laredo Associação Cultural, em parceria com a Carpe Librum. Poder assistir às conversas com os mediadores e os autores - e confirmar mais uma vez a importância da leitura em voz alta na promoção e mediação da leitura (inesquecíveis as leituras de poemas e excertos das suas obras feitas por Roseana Murray, Ana Luísa Amaral, Ana Saldanha e Eugénio Roda) -, aos contos, aos espetáculos, às exposições, à variedade e qualidade das oficinas propostas, ao talento incrível de tantos profissionais e à sua desarmante humildade, à generosidade dos amigos andarilhos, tudo isso não tem preço.
Foi um privilégio ter podido assistir e fazer parte do programa tão bem tecido pela organização conjunta da Biblioteca Municipal /Câmara Municipal de Beja, Ouvir e Contar, Laredo Associação Cultural, em parceria com a Carpe Librum. Poder assistir às conversas com os mediadores e os autores - e confirmar mais uma vez a importância da leitura em voz alta na promoção e mediação da leitura (inesquecíveis as leituras de poemas e excertos das suas obras feitas por Roseana Murray, Ana Luísa Amaral, Ana Saldanha e Eugénio Roda) -, aos contos, aos espetáculos, às exposições, à variedade e qualidade das oficinas propostas, ao talento incrível de tantos profissionais e à sua desarmante humildade, à generosidade dos amigos andarilhos, tudo isso não tem preço.
Sei que o tesouro que acumulei este ano inspirará diretamente o meu trabalho nos próximos meses, por exemplo, através dos livros e ilustrações originais que comprei no Mercado Andarilho, ou da magnífica exposição "Infâncias que nascem do papel" - percursos de leitura II, com curadoria da Mafalda Milhões, ou da vontade de ler o que me falta da obra da Ana Saldanha e de a incluir de forma mais cuidada nas minhas Oficinas de Leitura e Escrita, ou às ligações que por estes dias estabeleci e estabelecerei futuramente com diálogos, leituras e experiências de mediação feitas e por fazer.
Ainda faltam dois anos para a próxima edição, mas sei que a biblioteca sem sono e a sua equipa trabalhará todos os dias em prol da cidade acordada. Eu tenho a sorte de morar a uma hora de caminho e já o tenho traçado no meu coração. Até 2020, espero ir muitas vezes ouvir "Há Contos na Mouraria", com curadoria do Jorge Serafim e da Luzia do Rosário, revisitar o CLIJ e a exposição da cave, e assistir a várias das atividades propostas para os diferentes públicos. Vamos?
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